Um dia eu vou embora...
vou deletar esse blogg que ninguem mais lê e jogar terra nas minhas pegadas...
Se estiver lendo isso aqui... queime qualquer rastro meu em você...
por favor...
é só o q eu peço...
...
domingo, 9 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Isso aí, ou algo além
Olhe pelo lado bom...
Há ainda essa coisa a frente,
esse verde tórrido
em contraste ao preto insistente
há ainda
esses "sís" e dós" menores
nos lufos de vento...
essa melodia surda
impregnada a imanência
desses falsos entes
compondo esse sol se pondo,
conduzindo essas copas de árvores
sujas,
e por isso mesmo,
perfeitas
à compostura da imagem,
guardando o sangue
no asfalto,
para o exercício
duma harmonia em crescendo...
Não se incomode,
essas porras hão de ter melodia,
hão de ser vivas elas por elas mesmas...
Nada impedirá a paisagem...
Nem sendo de esquerda,
vermelho,
inexperiente e impaciente
ou complacente ao azul,
com rabos entre as pernas
e a calmaria,
erguida a sombra
duma psicose
escolhida a dedo
Os brados e o pisar
nessas calçadas,
não apagarão a relação
estrita
entre o céu
e os galhos,
Não há de temer
os ramos apontarem
sempre ao inalcançável,
não é contigo que falam mesmo...
Mas escute ainda assim,
esse mosaico
responde mais que horóscopo,
mais que pesquisa mercadológica...
e ele,
pode apontar pra onde quiser,
seja pra lá,
pra cá,
prali, praqui,
pro sudoeste
tendo um caso
com dona Rosa dos Ventos,
ou pro raio que o parta
Não importa oque aponte
ao oque...
a pergunta não é,
nunca,
mais importante que a resposta...
e que resposta dura!
Vai encontrar no teu rosto,
boca que não canta
olho que não dança
nariz
que nem sabe o que faz ai,
pele pra enfeite
e ouvidos em desuso...
Somos isso que observa as nuvens,
ou a merda que o seja...
Há ainda essa coisa a frente,
esse verde tórrido
em contraste ao preto insistente
há ainda
esses "sís" e dós" menores
nos lufos de vento...
essa melodia surda
impregnada a imanência
desses falsos entes
compondo esse sol se pondo,
conduzindo essas copas de árvores
sujas,
e por isso mesmo,
perfeitas
à compostura da imagem,
guardando o sangue
no asfalto,
para o exercício
duma harmonia em crescendo...
Não se incomode,
essas porras hão de ter melodia,
hão de ser vivas elas por elas mesmas...
Nada impedirá a paisagem...
Nem sendo de esquerda,
vermelho,
inexperiente e impaciente
ou complacente ao azul,
com rabos entre as pernas
e a calmaria,
erguida a sombra
duma psicose
escolhida a dedo
Os brados e o pisar
nessas calçadas,
não apagarão a relação
estrita
entre o céu
e os galhos,
Não há de temer
os ramos apontarem
sempre ao inalcançável,
não é contigo que falam mesmo...
Mas escute ainda assim,
esse mosaico
responde mais que horóscopo,
mais que pesquisa mercadológica...
e ele,
pode apontar pra onde quiser,
seja pra lá,
pra cá,
prali, praqui,
pro sudoeste
tendo um caso
com dona Rosa dos Ventos,
ou pro raio que o parta
Não importa oque aponte
ao oque...
a pergunta não é,
nunca,
mais importante que a resposta...
e que resposta dura!
Vai encontrar no teu rosto,
boca que não canta
olho que não dança
nariz
que nem sabe o que faz ai,
pele pra enfeite
e ouvidos em desuso...
Somos isso que observa as nuvens,
ou a merda que o seja...
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Sem Nome #5
Todas as ruas,
Avenidas,
Trilhos e afins,
são vias de mão única
de volta,
apenas,
sempre apenas,
ao centro
...
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Dum vício antigo
Não,
eu não te agradeço,
solenemente
pela força retrógrada
aplicada ás vicissitudes
pétreas de uma vida em desespero,
não te agradeço
nem pela tua carne
nem pela tua baba
esnobo-te
pelos momentos calmos,
que morri tórrido em suor,
nu sobre tuas juntas,
no vapor doce e seco da concretização
volátil e tardia de nosso amor,
e logo em seguida
ressutar-me,
a pingar fogo!
...
do teu ventre ao mundo
e
do mundo
a esses teus olhos...
essa porra que empresta vida,
brada recorrente
uma inocência recatada
de um amor possível
ao alcance
dum olhar...
não,
não quero agradecer-te,
nada do que fez a mim
se aprendi algo,
podre
(e você sabe,
muito além de mim,
você sabe que
podre,
roto
é a essência,
pária,
do que não se quer ver)
se aprendi algo concreto contigo
foi a pérfida desrazão de um obrigado,
sempre reto,
desnecessário...
foi no abandono
de meus queridos
e etéreos
ésses
vês
éles
que os suprimi
pelo rosnar
rouco
dos teus érres
brutos,
rústicos,
truculentos,
esses que absorvi de tua fala...
tenho que parar de agradecer assim,
a esses cheiros,
sons e cheiros,
que retumbam
duros na superfície
oca
do sentido...
a tua lapidação
refez o homem
que quis,
no homem que quer
por isso,
e unicamente por isso,
eu não te agradeço,
nem hoje,
nem se o luar virar sorriso,
nem sendo o último suspiro,
como quis,
como quer,
como agora sou...
assim, do jeito que moldas-te
(e por isso mesmo,
obrigado...)
...
eu não te agradeço,
solenemente
pela força retrógrada
aplicada ás vicissitudes
pétreas de uma vida em desespero,
não te agradeço
nem pela tua carne
nem pela tua baba
esnobo-te
pelos momentos calmos,
que morri tórrido em suor,
nu sobre tuas juntas,
no vapor doce e seco da concretização
volátil e tardia de nosso amor,
e logo em seguida
ressutar-me,
a pingar fogo!
...
do teu ventre ao mundo
e
do mundo
a esses teus olhos...
essa porra que empresta vida,
brada recorrente
uma inocência recatada
de um amor possível
ao alcance
dum olhar...
não,
não quero agradecer-te,
nada do que fez a mim
se aprendi algo,
podre
(e você sabe,
muito além de mim,
você sabe que
podre,
roto
é a essência,
pária,
do que não se quer ver)
se aprendi algo concreto contigo
foi a pérfida desrazão de um obrigado,
sempre reto,
desnecessário...
foi no abandono
de meus queridos
e etéreos
ésses
vês
éles
que os suprimi
pelo rosnar
rouco
dos teus érres
brutos,
rústicos,
truculentos,
esses que absorvi de tua fala...
tenho que parar de agradecer assim,
a esses cheiros,
sons e cheiros,
que retumbam
duros na superfície
oca
do sentido...
a tua lapidação
refez o homem
que quis,
no homem que quer
por isso,
e unicamente por isso,
eu não te agradeço,
nem hoje,
nem se o luar virar sorriso,
nem sendo o último suspiro,
como quis,
como quer,
como agora sou...
assim, do jeito que moldas-te
(e por isso mesmo,
obrigado...)
...
domingo, 12 de agosto de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
The Unbearable
Oh They!
What unspeakable flawless wonder,
it that shatters the heart,
the one who dies and suddently starts,
you wonder,
But will never laugh
When a concrete flowers
and a flower perishes
When a boggart screams
and a scream is no more use
For me,
for you,
for them,
for your unborn prole, for the priest
and,
for the drunk
for this quarter and half hour couple
whom taunt my street
with their lazyness and void,
for those who can ultimately speak
and speak only
for the father,
for the mother,
for you and,
again
For me.
The scream was warm
but, nevertheless
still,
cold,
orgastic,
and
those who can't hear it
those who contemplate the pork
with empytness,
ravage emptyness,
those who deathly scream
their pleasure on the floor
Know,
(but don't)
that it
is
here,
that tauntness,
unspeakable,
unexistent,
flamable
measure of being...
(like a stubborn roman candle
disturbing with light
its dark,
self,
righteous,
existence)
...
What unspeakable flawless wonder,
it that shatters the heart,
the one who dies and suddently starts,
you wonder,
But will never laugh
When a concrete flowers
and a flower perishes
When a boggart screams
and a scream is no more use
For me,
for you,
for them,
for your unborn prole, for the priest
and,
for the drunk
for this quarter and half hour couple
whom taunt my street
with their lazyness and void,
for those who can ultimately speak
and speak only
for the father,
for the mother,
for you and,
again
For me.
The scream was warm
but, nevertheless
still,
cold,
orgastic,
and
those who can't hear it
those who contemplate the pork
with empytness,
ravage emptyness,
those who deathly scream
their pleasure on the floor
Know,
(but don't)
that it
is
here,
that tauntness,
unspeakable,
unexistent,
flamable
measure of being...
(like a stubborn roman candle
disturbing with light
its dark,
self,
righteous,
existence)
...
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Blind Melon - No Rain
"All I can say it's my life is pretty plain
I like watching the puddles gather rain"
...
domingo, 17 de junho de 2012
Postsecrets
1#
Eu não odeio eles... De verdade.
Só sinto-me mal em obrigá-los a me olhar.
Se há algo que eu puramente odeio, são esses dedos que teclam.
2#
Ás vezes, e verdadeiramente ás vezes,
Tento parar de respirar desejando cair morto.
Nunca funciona.
Provavelmente eu já fiz isso ao seu lado, mas não se preocupe,
Nunca funciona
3#
Nós brigamos a poucos minutos...
Ela foi pra casa, eu fiquei aqui.
Pensei em terminar.
Pensei em fazê-la parar de sofrer.
E de repente eu recebo um telefonema.
Pensei em não terminar.
Pensei em fazer diferente.
Era apenas a sua irmã...
...
4#
Eu sou um homem que sente tesão em sorrisos.
O sorriso dela é o mais erótico que já vi
5#
Eu realmente penso que você estaria melhor sem mim.
Acho que prender-te é o maior dos meus egoísmos.
E isso me faz tão mal...
6#
Nunca vi diferença entre
um homem
e
uma pedra suja de merda
7#
Não gosto de acordar e já ser dia...
Odeio ter que abrir os olhos e lidar com a claridade
...
8#
Tenho procurado análise,
E eu desafio alguém a me fazer acreditar que a vida é melhor que isso.
Nunca estive tão pior, mas nunca estive tão feliz...
Não sei se a causa é o meu caso com a morte ou teus lábios cansados
...
9#
Eu realmente odeio o vicio homeopático pós-moderno.
Se quiser melhorar, melhora
Se teu cachorro morreu, não adianta dar tiro na janela...
Se ele te deixou, ele que fodeu você tão forte
Pode tentar,
Mas não vai achar ele em outro.
Se quiser melhorar, melhora
Não finge que melhora
E ai você me pergunta:
Você, porque você não melhora?
E eu respondo:
Eu não quero melhorar.
10#
Eu já tentei suicídio
E só 2 pessoas sabem como, porque, e como ainda estou vivo
Minha analista e ela...
11#
Eu realmente me acho um monstro.
Feio, burro, incoerente e perturbado.
Acho que qualquer um em minha presença estaria vivendo melhor longe de mim.
Por isso que eu falo baixo...
de verdade...
não quero que as pessoas lembrem que eu estou por perto
PS:
Dentre as coisas da vida
Você foi a única que eu realmente me importei...
Sem aspas, sem vírgula e sem final...
Eu achava que eu sabia o que era amor,
Mas não...
Eu realmente só entendi quando talhei meu nome ao teu
...
Significa nada mais que perder
Eu não odeio eles... De verdade.
Só sinto-me mal em obrigá-los a me olhar.
Se há algo que eu puramente odeio, são esses dedos que teclam.
2#
Ás vezes, e verdadeiramente ás vezes,
Tento parar de respirar desejando cair morto.
Nunca funciona.
Provavelmente eu já fiz isso ao seu lado, mas não se preocupe,
Nunca funciona
3#
Nós brigamos a poucos minutos...
Ela foi pra casa, eu fiquei aqui.
Pensei em terminar.
Pensei em fazê-la parar de sofrer.
E de repente eu recebo um telefonema.
Pensei em não terminar.
Pensei em fazer diferente.
Era apenas a sua irmã...
...
4#
Eu sou um homem que sente tesão em sorrisos.
O sorriso dela é o mais erótico que já vi
5#
Eu realmente penso que você estaria melhor sem mim.
Acho que prender-te é o maior dos meus egoísmos.
E isso me faz tão mal...
6#
Nunca vi diferença entre
um homem
e
uma pedra suja de merda
7#
Não gosto de acordar e já ser dia...
Odeio ter que abrir os olhos e lidar com a claridade
...
8#
Tenho procurado análise,
E eu desafio alguém a me fazer acreditar que a vida é melhor que isso.
Nunca estive tão pior, mas nunca estive tão feliz...
Não sei se a causa é o meu caso com a morte ou teus lábios cansados
...
9#
Eu realmente odeio o vicio homeopático pós-moderno.
Se quiser melhorar, melhora
Se teu cachorro morreu, não adianta dar tiro na janela...
Se ele te deixou, ele que fodeu você tão forte
Pode tentar,
Mas não vai achar ele em outro.
Se quiser melhorar, melhora
Não finge que melhora
E ai você me pergunta:
Você, porque você não melhora?
E eu respondo:
Eu não quero melhorar.
10#
Eu já tentei suicídio
E só 2 pessoas sabem como, porque, e como ainda estou vivo
Minha analista e ela...
11#
Eu realmente me acho um monstro.
Feio, burro, incoerente e perturbado.
Acho que qualquer um em minha presença estaria vivendo melhor longe de mim.
Por isso que eu falo baixo...
de verdade...
não quero que as pessoas lembrem que eu estou por perto
PS:
Dentre as coisas da vida
Você foi a única que eu realmente me importei...
Sem aspas, sem vírgula e sem final...
Eu achava que eu sabia o que era amor,
Mas não...
Eu realmente só entendi quando talhei meu nome ao teu
...
Significa nada mais que perder
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Uma barra de cores, o som e a fúria
Colours Bar
"We have no power in the air,
The battle is on the ground..."
2:45 am
"With hidden cracks that don't show
But that constantly grow
I'm Looking for the man who attacked me
While everybody was laughing at me
You beat in me that part of you
But i'm gonna split us back in two"
Happiness (The Gondola Man)
"What I used to be will pass away
And then you'll see
That all I want is happiness
For You and Me"
I Better Be Quiet Now
"Had a dream
as an army man with an order
just to march in my place
but a deaed enemy
screams in my face"
Say Yes
"It's always been wait and see
a happy day and then you pay
you feel like shit the morning after
now i feel changed around
and instead of falling down
I'm standing up the morning after"
"Crooked spin can't come to rest
I'm damaged bad at best
she'll decide what she wants
I'll probably be the last to know
no one says untill it shows
see how it is...
They wan't you
or
They don't say yes"
...
" I'm in love with the world
through the eyes of a girl
who still around
the morning after"
...
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Prelúdio a Candência de uma Estrela
Releva o dom que desencanta.
Enleva o ritmo intermitente do choro.
A vida não é mais que um sufoco.
A vida é um simples amar de novo.
De estuque e reboco, ela preza pelo oco.
Oco.
Vitalidade ao que medra a nada.
Fortitude é impotência.
Amar no sofrer demais.
Engodo urgente do viver.
:
Grita!
GRITA!
Não!? Não obedeces mais!?
Calma...
Fez tudo o que podias fazer...
Você é tudo que poderia ser...
Senta agora e esmera a inaptidão...
Vê a cadência duma estrela?
Rasga céu,
espaço,
planeta
...
Rasga o todo,
Como um convite exemplar...
Recanta o canto do perene, queda o céu em fogo, brilho e ar.
Queda o todo em resto de novo
Queda a vida em mais um pouco...
Constrói,
Reconstrói.
(destrói)
(Provoca a vida em sua própria instância...
Gargalha em sua dança...
Escárnio,
num brilho estrelado...
Cascalho,
Sobre um zombo abafado...)
...
Nessa cidade sem concreto,
De prédios solúveis no ar...
Senta,
E cerca o céu com um fixo olhar.
Caos ordena a desordem,
Sistema: ventura desritmada...
Prelúdio,
Segue a vida
Calada
...
Vinícius (de Souza) Leite Pereira
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Fix You
When you try your best,
But You don't Succeed
When you get what you want,
But not what you need
When you feel so tired,
But you can't sleep
Stuck in Reverse
And Tears come streaming
down your face
When you lose something
You can't replace
When you love someone
And it goes to waste
Could it be worse?
And lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you
And high above or down below
When you're too in love to let it go
If you never try you will never know
Just what you're worth
And ignite your bones
And I will try to fix you
Tears stream down on your face
When you lose something I cannot replace
Tears stream down on your face
And I...
Tears stream down on your face
I promise you I'll lear from my mistakes
Tears stream down on your face
And I...
And ignite your bones
And I will try to fix you
...
Respira.
(Qual a última vez que teus pulmões gozaram o ar?)
Medra o teu vazio, já não há o que impeça tua cura.
Já não há o eu por perto que aniquile o teu livre.
Já não há nada que impeça o suave da tua luz.
Consciência?
Memória?
Sangue?
Jamais,
Foram embora, nunca os avistará de novo.
Estão longe demais para suas pequenas pernas materiais...
Então,
Por que não?
Respira.
Nessa cidade sem concreto, o melhor que se tem a fazer é respirar.
Esqueceu, meu amor?
Não haveria como não...
Sofre teu pulmão sempre com ações tão desnecessárias que acaba se esquecendo de sua verdadeira sina: o ar.
Fique calma, a tua inércia deixa tudo um pouco pior...
Serena...
Isso!
Se mantenha serena...
Eu exercito o teu dever,
Eu remarco a sua memória...
Começamos assim...
Inspira.
Sente o mundo encolher?
A reverência é fruto do teu chamado.
O todo marcha curioso pelo teu calor.
Envolve-te em ar, fogo, terra e água.
Envolve-te em mim.
Preocupações não existem...
Você é tudo agora...
Não há o que te machuque...
...
O que?
O mundo te sufoca?
Não suporta o teu peso em mãos?
Se teu corpo não aguenta a leveza da compressão,
Calma.
Há uma solução...
...
Expira.
Vê o mundo esvaecendo?
O vazio semeia agora a tua volta, e não há nada que possa fazer...
Eu sei,
Desculpe...
O mundo parte e te deixa envolta ao nada.
Porém é mais leve não?
Apenas o seu peso e nada mais...
Mas logo irá perceber que é muito mais pesada agora...
Sentirá falta do peso alheio.
Não quer? Sente medo? Acha que não aguenta?
Se não suporta o peso do mundo não se envergonhe...
Não há quem suporte...
Não há quem aguente...
Mas logo será hora de inspirar de novo...
Acha que consegue viver assim? Sem ar?
É agressivo?
Sim, eu sei que sim.
Fique sabendo que eu não gostaria que fosse desse jeito, mas é a única maneira...
...
Agora,
Pelo menos,
Você sabe...
Se não suporta o mundo a sua volta,
Se não aguenta mais o meu calor,
Se não me enxerga tão bem pela proximidade
Fique calma,
Expira...
Não sinta medo de sentir-se por si.
Eu ainda estarei aqui, um pouco distante sim...
Mas ainda com o olhar caldeado ao teu...
O elo é inquebrável agora...
Expira o quanto puder, meu bem, todo o ar que soltar jamais quebrará essa corrente.
E quando finalmente cansar-se do teu peso,
Inspira.
Exala teu brado,
Marca o teu nome no ar,
Enfeita o mundo com o teu murmúrio...
Sente a marcha orquestrada do universo.
E não se preocupe meu amor,
Eu estarei finalmente chegando...
...
.
.
.
(eu te amo)
Vinicius (de Souza) Leite Pereira
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