terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Fix You





When you try your best,
But You don't Succeed
When you get what you want,
But not what you need
When you feel so tired,
But you can't sleep
Stuck in Reverse

And Tears come streaming
down your face
When you lose something
You can't replace
When you love someone
And it goes to waste
Could it be worse?

And lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you

And high above or down below
When you're too in love to let it go
If you never try you will never know
Just what you're worth

And lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you


Tears stream down on your face
When you lose something I cannot replace
Tears stream down on your face
And I...

Tears stream down on your face
I promise you I'll lear from my mistakes 
Tears stream down on your face 
And I...

And lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you


...

Respira.

(Qual a última vez que teus pulmões gozaram o ar?)

Medra o teu vazio, já não há o que impeça tua cura.

Já não há o eu por perto que aniquile o teu livre.
Já não há nada que impeça o suave da tua luz.

Consciência?
Memória?
Sangue?

Jamais,
Foram embora, nunca os avistará de novo.
Estão longe demais para suas pequenas pernas materiais...

Então,
Por que não?

Respira.

Nessa cidade sem concreto, o melhor que se tem a fazer é respirar.

Esqueceu, meu amor?

Não haveria como não...

Sofre teu pulmão sempre com ações tão desnecessárias que acaba se esquecendo de sua verdadeira sina: o ar.

Fique calma, a tua inércia deixa tudo um pouco pior...

Serena...
Isso!
Se mantenha serena...

Eu exercito o teu dever, 
Eu remarco a sua memória...

Começamos assim...

Inspira.

Sente o mundo encolher?

A reverência é fruto do teu chamado. 

O todo marcha curioso pelo teu calor.

Envolve-te em ar, fogo, terra e água. 

Envolve-te em mim.

Preocupações não existem...

Você é tudo agora...

Não há o que te machuque...

...

O que?

O mundo te sufoca?

Não suporta o teu peso em mãos?

Se teu corpo não aguenta a leveza da compressão,

Calma.

Há uma solução...

...

Expira.

Vê o mundo esvaecendo? 

O vazio semeia agora a tua volta, e não há nada que possa fazer...

Eu sei,
Desculpe...

O mundo parte e te deixa envolta ao nada.

Porém é mais leve não?

Apenas o seu peso e nada mais...

Mas logo irá perceber que é muito mais pesada agora...

Sentirá falta do peso alheio.

Não quer? Sente medo? Acha que não aguenta?

Se não suporta o peso do mundo não se envergonhe...

Não há quem suporte...
Não há quem aguente...

Mas logo será hora de inspirar de novo...

Acha que consegue viver assim? Sem ar?

É agressivo? 
Sim, eu sei que sim.

Fique sabendo que eu não gostaria que fosse desse jeito, mas é a única maneira...

...

Agora,
Pelo menos,
Você sabe...

Se não suporta o mundo a sua volta,
Se não aguenta mais o meu calor,
Se não me enxerga tão bem pela proximidade

Fique calma,
Expira...

Não sinta medo de sentir-se por si.

Eu ainda estarei aqui, um pouco distante sim...
Mas ainda com o olhar caldeado ao teu...

O elo é inquebrável agora...
Expira o quanto puder, meu bem, todo o ar que soltar jamais quebrará essa corrente.

E quando finalmente cansar-se do teu peso,

Inspira.

Exala teu brado,
Marca o teu nome no ar,
Enfeita o mundo com o teu murmúrio...

Sente a marcha orquestrada do universo.

E não se preocupe meu amor,

Eu estarei finalmente chegando...

...
.
.
.
(eu te amo)

Vinicius (de Souza) Leite Pereira